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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Hospital proíbe enfermeira cristã de usar colar com crucifixo

INGLATERRA (*) - Uma enfermeira cristã de Exeter, no oeste da Inglaterra, com mais de 30 anos de serviço, e faltando oito meses para conseguir sua aposentadoria, está sendo ameaçada com ação disciplinar depois que ela se recusou a retirar um colar com pingente de cruz – um símbolo de sua fé cristã.

“Os diretores do Serviço Nacional de Saúde (NHS em inglês) insistem que o crucifixo deve ser tirado de vista”, disse um porta-voz do Centro Legal Cristão (CLC em inglês).

Shirley Chaplin, 54, sempre trabalhou no NHS. Ela usa o colar com o crucifixo desde quando estudava para ser enfermeira. No entanto, agora os diretores pedem que ela retire o colar, pois o consideram uma violação na política do uso de uniformes e um risco para ela e seus pacientes.

“A senhora Shirley informou o hospital de que ela nunca sofreu um acidente que tenha prejudicado algum de seus pacientes, ou mesmo ela, em 30 anos de enfermagem, e que assinaria, sem nenhum problema, um documento retirando a responsabilidade do hospital em qualquer acidente causado pelo pequeno objeto de prata. O hospital se recusou a providenciar um relatório de riscos, embora não haja nenhum registro de incidentes ou ferimentos em enfermeiras ou pacientes causados por um colar/ crucifixo. Mesmo assim, o NHS insiste em que o pingente não fique visível.”

Shirley afirma que a ordem de remover o crucifixo não tem nada a ver com saúde e segurança, mas é uma infração de seus direitos, principalmente o de expressar sua fé, que tem sido sua base e força em 30 anos de serviço de enfermagem.

Tradução: Portas Abertas
Fonte: ANS

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Rede de Religiões propõe Dia Mundial de Oração pelas Crianças

A Rede Global de Religiões pelas Crianças (GNRC) está propondo a introdução de um Dia Mundial de Oração e Ação pelas Crianças, a ser lembrado a cada ano em 20 de novembro, data que marca o aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Queremos convocar as pessoas de diferentes tradições religiosas, governos, instituições intergovernamentais, ONU, organizações não-governamentais e a sociedade civil para um dia de oração e ação pelas crianças”, diz a coordenadora da GNRC para a América Latina, Mercedes Roman.

O bem-estar das crianças e a sua proteção especial se encontram no cerne de todas as tradições religiosas. As religiões também têm inspirado pessoas para a proteção e cuidado dos mais fracos, oprimidos e mais vulneráveis na sociedade, lembra a Rede, vinculada à Fundação Arigatou, do ramo budista Myochikai, do Japão.

Dentre as atividades sugeridas em cada região e país a GNRC aponta a vacinação de crianças contra doenças infecciosas, a educação das famílias quanto à importância do aleitamento materno, a luta contra a fome e a desnutrição, a luta pelo fornecimento de água potável e saneamento, o registro de certidões de nascimento, campanhas contra intimidação, assédio sexual ou trabalho infantil, a promoção da educação para a paz, o ensino da ética.

“É nossa esperança que os líderes religiosos de cada país e da comunidade trabalhem, num espírito de cooperação inter-religiosa, em estreita colaboração com as organizações locais, nacionais e internacionais reconhecidas que se dedicam à causa da criança”, expressa Mercedes.

No coração de cada tradição religiosa está a idéia de que as crianças representam a esperança da humanidade de que um mundo melhor é possível, agrega. No Brasil, a GNRC propõe, ainda, a introdução de uma Semana de Oração e Ação pelas Crianças, de 15 a 22 de novembro.

Mais informações a respeito podem ser buscadas com Clóvis Boufleur, pelo telefone (041) 2105.0250, em Curitiba.

Fonte: ALC

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Onda de violência para forçar cristãos a saírem de Mosul

IRAQUE (16º) - Novos episódios de violência têm ocorrido contra a comunidade cristã em Mosul. São vítimas de uma “campanha de intimidação”, que disfarça “um projeto político preparado: a criação de um enclave* na planície de Nínive”. Um empresário de 60 anos, Salem Barjjo, sequestrado no início de agosto foi morto pelos criminosos na semana passada em Mosul. Na mesma cidade, Hikmat Sayid também foi sequestrado e não se sabe nada sobre o paradeiro de Samir Jarjis, o médico cristão raptado em Kirkuk.

No dia 3 de setembro, o corpo de Barjjo Salem, um empresário cristão, ligado à igreja local, foi encontrado. Em troca de sua libertação, os criminosos pediram um alto resgate, que a família não poderia pagar. Na semana passada em Mosul, uma gangue de criminosos seqüestrou o cristão Hikmat Sayid. Como no outro caso, os sequestradores também pediram uma grande quantia em dinheiro, que, provavelmente, a família não terá condições de pagar. Em Kirkuk, o paradeiro de Samir Jarjis, um físico cristão muito conhecido na cidade, sequestrado em 18 de agosto, permanece sob o jugo dos sequestradores. Líderes muçulmanos – xiitas e sunitas – e cristãos apresentaram um apelo para a libertação de Samir.

Fontes da AsiaNews em Mosul afirma que “se a situação não melhorar com a reabertura das escolas”, há o risco de um novo êxodo em massa. Há informações de que essa nova campanha de intimidação contra a comunidade cristã “tem implicações políticas: quer criar um clima de violência antes das eleições em janeiro de 2010. O projeto é criar um enclave* na planície de Nínive e forçar – ainda que com bombas e assassinatos – os cristãos a se mudarem para lá”.

*N.T.: Em geografia, um enclave é um território totalmente cercado por um território estrangeiro. Se um outro país tem soberania sobre ele, pode-se também chamar este país de exclave. Um tal território é assim: um enclave do território estrangeiro que o cerca e um exclave do país que usufrui da soberania sobre ele. Os enclaves podem também existir quando uma subdivisão administrativa de um país é situada fora da sua divisão principal.

Tradução: Portas Abertas
Fonte: AsiaNews

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Refugiados sofrem ataque; polícia prende 7 agressores

ÍNDIA (22º) - Cristãos do distrito de Kandhamal, Estado de Orissa, sofreram novamente um ataque por parte de fundamentalistas hindus.

Na vila de Bodimunda, há um campo de refugiados que abriga vítimas da violência que eclodiu na região em agosto do ano passado. No dia 27 de julho, eles deixaram o campo para retornarem à sua vila de origem.

Trinta e nove famílias foram para suas propriedades enquanto outras 13 permaneceram onde estavam. Uma vez que não têm casas, essas famílias construíram tendas, onde estão vivem atualmente.

Hindus de Bodimunda e da vila de Penagaburi, vendo o movimento, conspiraram para atacar no dia 29 de agosto as famílias que permaneceram no campo de refugiados.

O grupo chegou à rua Tidinaju, onde fica o acampamento, por volta das 22 horas. Eles quebraram as tendas e tentaram sequestrar e matar um cristão.

Travou-se uma luta entre os extremistas e os refugiados. Ao ver a situação, os habitantes de Bodimunda criaram um tumulto, e o superintendente de polícia foi notificado.

O superintendente enviou uma unidade, que chegou ao local à tempo. Vendo a polícia, os amotinadores fugiram. A polícia conseguiu capturar sete deles.

Bodimunda e suas redondezas estão bastante instáveis. A população amedrontada tem saído do local, com medo da insegurança

Pedidos de oração

• Peça ao Senhor para conceder força os cristãos nessa região.

• Interceda pelos cristãos, para que tenham coragem de ficar e enfrentar a oposição.

• Ore para que esse incidente não gere conflitos em outras áreas de Kandhamal.


Tradução: Texto traduzido pela fonte / Missão Portas Abertas

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cidade pernambucana é conhecida como cidade dos evangélicos

No município da Região Metropolitana do Recife, mais de 31% da população segue alguma das denominações dessa religião.

A recepção festiva de Vandeílton Souza ou Vando Benção, como é mais conhecido, 39 anos, explica, em parte, porque a Assembleia de Deus, em Abreu e Lima, município da Região Metrolitana a 20 quilômetros do Recife, congrega tantos fiéis. Após uma rápida oração, Vando, o presbítero que costuma pregar nas praças e comunidades, nos apresenta um templo majestoso, com dezenas de mulheres sentadas ou ajoelhadas diante dos bancos. São 11h. Uma quinta-feira. Mas todas rezam ou choram, algumas em voz alta. Mas ninguém parece se incomodar. Elas não se preocupam nem mesmo quando uma senhora entra gritando aleluia entre outras palavras inaudíveis. É sinal de alegria, consideram. A imponência de um lugar que abriga 2,5 mil pessoas sentadas e outras tantas em pé tem razão de ser: em Abreu e Lima, 31,09% da população segue alguma das denominações evangélicas existentes. Na “Capital dos evangélicos” em Pernambuco, os nomes bíblicos tomam conta dos pontos comerciais, assim como as roupas compostas e sociais vestem seus moradores.

Eudes Pereira, 42, é de uma família tradicional de evangélicos do município. A história do clã se confunde com a da própria expansão da religião em Abreu e Lima. Na década de 40, o avô materno dele já era evangélico. Teve cinco filhos, um deles a mãe de Eudes, que teve mais nove filhos e 13 netos. Hoje, apenas um desses filhos e um neto não seguem a religião, mas até as cunhadas e cunhados são evangélicos. “Naquela época meu avô trabalhava na Fábrica de Tecidos Paulista, da família Lundgren. Como eram poderosos e católicos, não permitiam os cultos no município. Daí as pessoas começaram a ir para Abreu e Lima, que é vizinho a Paulista”, explica.

A tese é confirmada pelo bispo e cientista político Robinson Cavalcanti. Segundo ele, os Lundgren eram protestantes na Europa e ao chegarem ao Brasil tomaram conhecimento de que a Igreja Católica Romana era a religião das elites. “Por isso se converteram ao catolicismo e construíram um templo de arquitetura luterana, em Paulista, onde reinavam com sua indústria de fiação e tecelagem e praticamente proibiam templos protestantes em seu território”, destaca.

Outra explicação de Cavalcanti para o crescimento da fé evangélica em Abreu e Lima é o fato do deputado Torres Galvão, que também era líder do Sindicato de Fiação e Tecelagem e membro da Assembléia de Deus, ter sido governador interino de Pernambuco entre a morte de Agamenom Magalhães e a eleição de Etelvino Lins.

Respeito mútuo - Os seguidores das várias doutrinas evangélicas encontradas em Abreu e Lima convivem pacificamente, apesar de algumas serem consideradas mais flexíveis e menos conservadoras que outras. A prova disso é que bairros pobres e conhecidos pela violência, como o do Fosfato, abrigam diversos templos de denominações diferentes. Em comum, todos têm uma forte crença em Deus e na resolução dos próprios problemas. “A pregação dos evangélicos vai diretamente ao indivíduo, pois diz: ‘você pecador, está salvo’. Esse contato pessoal a IgrejaCatólica perdeu no Brasil e no mundo e isso explica a expansão dos evangélicos”, explica Biu Vicente, professor doutor do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco.

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