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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Falta de informação prejudica saúde do homem e pode levar à morte


Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que ocorrem cerca de 47 mil casos de câncer de próstata no país a cada ano e, entre 1979 e 2004, houve aumento de 95,48% na taxa de mortalidade por essa doença. Além disso, o Brasil é campeão no número de casos de câncer de pênis, que pode causar amputação e morte do paciente. Apesar disso, os homens resistem a ir ao médico e a fazer exames. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) acredita que a chave para mudar este quadro é a informação. Iniciativas como palestras de esclarecimento e apoio promovidas pelas igrejas para membros e moradores da região – a exemplo do que já ocorre quando o tema é mulher – podem ajudar na melhoria da qualidade de vida dos homens brasileiros. Além de incentivar iniciativas pontuais, como palestras e panfletagem, a SBU propôs à TV Senado a transmissão semanal de um programa sobre saúde do homem. O assunto foi discutido em audiência pública, no dia 7 de agosto, na Câmara Federal, com o intuito de promover ações que divulguem para a população masculina a importância da prevenção e tratamento de doenças que estimulem mudanças de comportamento. Para a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, é preciso que o governo divulgue os programas de saúde masculina existentes. A vasectomia, por exemplo, pode ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sem custos para o paciente. No entanto, parte dos homens desconhece esta possibilidade. A situação é mais preocupante nos casos de disfunção e câncer. Segundo o chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga, em São Paulo, Sidney Glina, entre 48 e 53% dos homens no Brasil possuem alguma disfunção erétil. Ele ressalta os problemas emocionais causados pela doença, que provoca perda de auto-estima e problemas conjugais. O câncer de pênis é outro grande vilão da saúde masculina. Os tabus, o medo e a vergonha fazem com que 50% dos pacientes com câncer esperem cerca de um ano para procurar atendimento, conforme informações do urologista Luciano Favorito. O resultado disto é que quase mil pacientes sofrem amputações todos os anos no Brasil. A educação para a prevenção é considerada a arma mais eficaz contra este tipo de câncer. Programas de acesso público O serviço público de saúde fornece gratuitamente a medicação necessária para portadores de hiperplasia benigna ou câncer de próstata. O benefício foi aprovado no fim do ano passado. O Ministério da Saúde também informou, na audiência, que os agentes do Programa Saúde da Família receberão treinamento para combater o câncer. Como possuem contato direto com a população, deverão transmitir informações sobre cuidados, prevenção e tratamento das doenças que afetam o homem.
(Informações: Agência Câmara)

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