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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pastores levam casos de intolerância religiosa a Calderón

MÉXICO (*) - Acompanhado de um grupo de pastores evangélicos, o bispo Moisés Valderrama, da Igreja Metodista, disse ao presidente da República, Felipe Calderón Hinojosa, na terça-feira, 23, que a intolerância religiosa está presente no México. Em mensagem lida ao presidente, na residência oficial dos Pinheiros, na capital, Valderrama afirmou que casos de discriminação e intolerância religiosa como os verificados nos Estados de Chiapas, Guerrero, Oaxaca e Michoacán são frequentes.
“Muitos de nossos irmãos na fé sofrem perseguição em diversas partes do país e ao ver-se envolvidos em assuntos que de uma ou outra forma têm que ver com a lei, sempre saem perdendo, porque a aplicação da justiça não é a mesma para uns e outros”, denunciou O bispo metodista frisou que o favoritismo da Igreja Católica, desde diferentes níveis do governo, está latente nos benefícios que recebe.
“As hierarquias eclesiásticas e dirigentes espirituais não devem moldar as leis e a política, como atualmente sucede, pretendendo assumir uma liderança hegemônica sobre o resto das demais confissões existentes em México”, sustentou. Valderrama propôs a criação de uma Promotoria Especializada para o atendimento deste tipo de delito e que a Subsecretaria de Assuntos Religiosos e Culto Público tenha uma atuação plural e inclusiva na defesa da liberdade religiosa em todos os setores da sociedade.
Calderón reafirmou a vocação laica do Estado como fiador da liberdade de culto, além de assegurar a imparcialidade das instituições públicas. No início do encontro, o presidente, a primeira dama e o grupo de religiosos entoaram o hino nacional, como um gesto de respeito ao Estado mexicano e a suas instituições.

domingo, 21 de junho de 2009

Refugiados por causa da perseguição somam 42 milhões de pessoas

INTERNACIONAL - Relatório do Alto Comissionado das Nações Unidas (Acnur) indica que o número de pessoas desenraizadas por motivos de conflito e perseguição chegou a 42 milhões de pessoas no mundo, em 2008.

Do total de refugiados, 80% encontram-se em países em desenvolvimento. Muitas destas pessoas levam anos sem poder voltar a suas casas e sem uma solução à vista.

“Em 2009, já observamos numerosos novos deslocamentos, concretamente no Paquistão, em Sri Lanka e na Somália”, assinalou o representante do Alto Comisionado da ONU para os Refugiados, Antonio Guterres.

O panorama de 2009 também indica que continuam as migrações internas por conta de conflitos, como se verifica na Colômbia, no Iraque, na República Democrática do Congo e na Somália. “Cada um desses conflitos também gerou refugiados que fogem cruzando as fronteiras de seus países”, informou Guterres.

Estima-se que 2 milhões de refugiados e deslocados internos puderam regressar a seu lares em 2008, o que significa um número inferior ao do ano anterior. A repatriação de refugiados (604.000) reduziu-se em 17%, enquanto o retorno de deslocados internos (1,4 milhão) caiu em 34%.

Esta queda, a segunda menor em 15 anos, reflete a deterioração de condições de segurança, como acontece no Afeganistão e no Sudão. O relatório destaca que cerca de 11 milhões de pessoas voltaram a suas casas nos últimos 10 anos, a maioria com ajuda da Acnur.

Quando lemos as notícias, vemos que milhares de cristãos têm abandonado sua terra natal por causa da perseguição religiosa e dos conflitos, que afetam diretamente as minorias, entre as quais estão nossos irmãos. Separe hoje um tempo para orar pelos refugiados, para que a ordem em seus países seja restabelecida e para que eles possam voltar em paz para suas casas, e não desistam de seguir ao Senhor Jesus.
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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Planeta não suporta crescimento ilimitado

(ALC) A farra do consumo acabou. Os recursos do planeta Terra são limitados e não suportam um sistema de crescimento ilimitado, como se apresenta o capitalismo. O modelo econômico é baseado em produção e consumo infinitos.

O alerta vem de pensadores, de várias partes do planeta. “É preciso renunciar ao crescimento enquanto paradigma ou religião”, proclama o economista, sociólogo e antropólogo francês Serge Latouche. A alternativa é essa: decrescimento ou barbárie, aponta.

“A premissa de crescimento precisa ser rompida. Ela não responde a uma civilização que habita um planeta que é um só e que possui uma capacidade de suporte. Essa é uma impossibilidade”, diz o professor Paulo Durval Branco, em entrevista ao Instituto Humanitas (IHU) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

A premissa de crescimento precisa ser rompida. “Ela não responde a uma civilização que habita um planeta que é um só e que possui uma capacidade de suporte”, salienta Duval Branco.

Se a gente olhar para esse pequeno planeta chamado Terra, percebe-se que a natureza funciona em sistema circular. O economista e professor da Universidade Católica de São Paulo, Ladislau Dowbor, explica o sistema circular:

- Os pássaros comem as frutas e espalham as sementes; as folhas que caem são incorporadas ao solo que, por sua vez, se torna fértil e permite o surgimento de outras plantas, ou seja, todo o sistema é circular, de reutilização dos diversos recursos existentes. A vida está baseada nisso.

O sistema econômico não é circular, mas linear. “Pegamos recursos naturais, transformando-os em uma indústria, consumimos e jogamos no lixo sob a forma de plástico. Com isso estamos acabando com o petróleo do planeta e não estamos recolocando de volta as bases energéticas utilizadas, assinala.

Esse modelo não funcionará por muito tempo, pois os recursos naturais se esgotam e as mudanças climáticas podem colocar a economia e a sociedade diante de uma catástrofe planetária, frisa ao IHU o ambientalista Henrique Cortez.

A crise financeira que explodiu nos Estados Unidos no ano passado mostra que ela não se limita a aspectos financeiros, mas também diz respeito à destruição ambiental e à injusta distribuição da renda. Pensadores defendem uma nova sociedade, com um novo modelo econômico, que respeite os limites ecológicos do planeta.

O consumo, afirma Cortez, é um ato político e econômico e, nesse sentido, “deve ser ético, responsável e sustentável”. Durval Branco vê na proposição de uma economia ecológica ou da ecoeconomia um caminho para se discutir um modelo pós-crise. Nesse modelo, o processo de produção seria regido pelo ecossistema, pela biosfera.

Latouche fala de uma sociedade ecossocialista e mais democrática. “Queremos um desenvolvimento que seja sustentável, economicamente inclusivo, socialmente justo e ambientalmente responsável”, define Cortez, que se declara um ecossocialista, embora não tenha qualquer proximidade com a esquerda.

Não pode haver um consumo ético a menos que todos os cursos sociais e ambientais sejam incluídos no preço, frisa a economista e consultora inglesa Hazel Henderson.

Trata-se de uma mudança do paradigma produtivo e de questionamento da sociedade de consumo atual, diz a professora Isleide Arrua, da Fundação Getúlio Vargas, na entrevista ao IHU.

O consumo ético, afirma, levanta a bandeira na defesa de questões relacionadas ao meio ambiente, ao comércio justo, a um novo modelo de sustentabilidade em seu sentido mais amplo.

Isleide entende que a humanidade talvez esteja vivendo três grandes tipos de esgotamento, que, juntos, poderiam provocar mudanças: o esgotamento dos recursos naturais, do mercado de produção e consumo de massas, e o esgotamento de “um certo imaginário social que se construiu em torno da idéia de que consumo seria sinônimo de felicidade”.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Quantidade de cristãos no Iraque diminuiu muito

IRAQUE (16º) - De acordo com um relatório dos EUA, o Iraque perdeu mais da metade de seus cristãos desde que a guerra começou, e poucos tem intenção de voltar.

O último censo oficial realizado no país em 1987, mostra que havia mais de 1.5 milhões de cristãos no Iraque. Agora, o relatório demonstra que o número diminuiu para 1/3 disso: pouco mais de 500.000.

Sinais desse êxodo podem ser vistos nos bancos vazios das igrejas no país. “Por que os cristãos iraquianos querem ir para o exterior? Eles querem ir porque lá a situação não é tão difícil como aqui no Iraque. A vida não é fácil aqui. Não há empregos, há problemas nas ruas. Os cristãos estão com muito medo”, afirma um sacerdote.

“A situação está muito arriscada. Não há proteção para nós, por isso que muitos de nós saem do Iraque. Muitos foram mortos e agredidos.”

Muitos cristãos iraquianos se estabeleceram na Jordânia. Feryal Yashou é um antigo morador de Bagdá: “Por enquanto é impossível. É triste, mas apesar de eles dizerem que a situação está melhorando, mas para nós, nunca será seguro.”

Tradução: Portas Abertas

Fonte: CBN News

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