NIGÉRIA (26º) - Os ataques à comunidade cristã em Bauchi, Nigéria, continuam apesar do toque de recolher. Pelo menos 11 pessoas foram mortas e mais de 1.500 ficaram desabrigadas, enquanto 14 igrejas, 8 paróquias, um mosteiro e inúmeras casas de cristãos foram demolidos durante um fim de semana violento em sete bairros muçulmanos de Bauchi.
A violência irrompeu após um incêndio em um mosteiro na manhã de sábado, 21 de fevereiro. Embora tenha sido atribuído a cristãos, acredita-se que foi causado por militantes procurando um pretexto para violência, como retaliação aos acontecimentos de novembro de 2008 em Jos, quando muçulmanos foram mortos ao desafiarem o toque de recolher estabelecido pelo governo.
Fontes locais informaram que em 13 de fevereiro, uma igreja no subúrbio de Bauchi pediu que um mosteiro recém-construído parasse de usar o terreno da igreja como estacionamento. Isso enfureceu os muçulmanos, que ameaçaram “vingar o que aconteceu em Jos”. Semanas antes, duas igrejas haviam sido demolidas e incendiadas.
Devido ao aumento da violência, o reverendo Turde pediu a imposição de um toque de recolher urgente na cidade. No entanto, o governador Isa Yuguda o determinou para apenas sete bairros, permitindo que os saques e incêndios continuassem no resto da cidade. Relatórios indicam que os agressores continuaram indo de igreja em igreja, de casa em casa, incendiando e atacando seus ocupantes durante todo o fim de semana. Apesar do toque de recolher, fontes afirmam que os seguranças não estavam em número suficiente. Pelo menos uma pessoa foi morta em 23 de fevereiro, e há rumores de que existam “homens armados se escondendo na floresta”, o que faz com que a comunidade cristã tema mais ataques.
Muitos cristãos estão indo para Jos, onde a maioria é cristã, por segurança. Outros desabrigados estão indo para acampamentos militares e quartéis da polícia em Bauchi.
O chefe executivo da Christian Solidarity Worldwide Nigéria, reverendo Yunusa Nmadu, disse: “Os cristãos de algumas regiões da Nigéria ficam mais inseguros à medida que os oficiais eleitos se preocupam mais em servir o interesse de um grupo religioso em detrimento ao outro, do que em assegurar que todos os cidadãos nigerianos desfrutem da liberdade religiosa garantida pela constituição. Os constantes assassinatos em Bauchi e o silêncio das autoridades diante deles auxiliam pouco na dissipação dessa ansiedade. É fundamental que o governo tome atitudes imediatas para garantir a segurança da comunidade cristã, levando uma quantidade maior de tropas até a área para acabar com a violência, e auxiliando aqueles que perderam tudo”.
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: Christian Solidarity Worldwide
A violência irrompeu após um incêndio em um mosteiro na manhã de sábado, 21 de fevereiro. Embora tenha sido atribuído a cristãos, acredita-se que foi causado por militantes procurando um pretexto para violência, como retaliação aos acontecimentos de novembro de 2008 em Jos, quando muçulmanos foram mortos ao desafiarem o toque de recolher estabelecido pelo governo.
Fontes locais informaram que em 13 de fevereiro, uma igreja no subúrbio de Bauchi pediu que um mosteiro recém-construído parasse de usar o terreno da igreja como estacionamento. Isso enfureceu os muçulmanos, que ameaçaram “vingar o que aconteceu em Jos”. Semanas antes, duas igrejas haviam sido demolidas e incendiadas.
Devido ao aumento da violência, o reverendo Turde pediu a imposição de um toque de recolher urgente na cidade. No entanto, o governador Isa Yuguda o determinou para apenas sete bairros, permitindo que os saques e incêndios continuassem no resto da cidade. Relatórios indicam que os agressores continuaram indo de igreja em igreja, de casa em casa, incendiando e atacando seus ocupantes durante todo o fim de semana. Apesar do toque de recolher, fontes afirmam que os seguranças não estavam em número suficiente. Pelo menos uma pessoa foi morta em 23 de fevereiro, e há rumores de que existam “homens armados se escondendo na floresta”, o que faz com que a comunidade cristã tema mais ataques.
Muitos cristãos estão indo para Jos, onde a maioria é cristã, por segurança. Outros desabrigados estão indo para acampamentos militares e quartéis da polícia em Bauchi.
O chefe executivo da Christian Solidarity Worldwide Nigéria, reverendo Yunusa Nmadu, disse: “Os cristãos de algumas regiões da Nigéria ficam mais inseguros à medida que os oficiais eleitos se preocupam mais em servir o interesse de um grupo religioso em detrimento ao outro, do que em assegurar que todos os cidadãos nigerianos desfrutem da liberdade religiosa garantida pela constituição. Os constantes assassinatos em Bauchi e o silêncio das autoridades diante deles auxiliam pouco na dissipação dessa ansiedade. É fundamental que o governo tome atitudes imediatas para garantir a segurança da comunidade cristã, levando uma quantidade maior de tropas até a área para acabar com a violência, e auxiliando aqueles que perderam tudo”.
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: Christian Solidarity Worldwide
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