Bento XVI reitera repúdio a antissemitismo, mas líderes judeus querem excomunhão de bispo que nega Holocausto.
Preocupado com a péssima repercussão entre a comunidade judaica da reversão da excomunhão de um bispo católico que nega o Holocausto, o papa Bento XVI reiterou ontem o “compromisso irrevogável” do Vaticano contra o antissemitismo. A declaração foi feita em discurso a uma delegação de 60 representantes da Conferência de Líderes Judaicos dos Estado Unidos. No encontro, o pontífice católico confirmou a intenção de visitar a Terra Santa em maio. A viagem esteve ameaçada pelo esfriamento das relações entre o Estado de Israel e a Santa Sé devido ao fato de Bento XVI ter reabilitado o bispo britânico Richard Williamson, que disse numa emissora de TV que apenas “uns 300 mil” judeus foram mortos na Segunda Guerra Mundial, e não os 6 milhões que a história registra.
Joseph Ratzinger acrescentou que o extermínio dos judeus foi um “crime contra Deus e a humanidade”. Os membros da delegação reagiram de forma positiva. O rabino Arthur Schneier classificou as declarações como “um passo maravilhoso para sanar um tremendo problema”. Mas a atitude do papa não agradou a todos. Abraham Foxman, diretor da Liga de Antidifamação, disse que Bento XVI deve voltar a excomungar o polêmico bispo. Richard Williamson e outros três religiosos foram excomungado em 1988 por terem sido consagrados pela Sociedade São Pio 10, dissidente do Concílio Vaticano II, que reformou a Igreja Católica.
Bento XVI afirmou que havia cancelado as excomunhões como gesto de “compaixão” com intuito de sanar o único cisma formal na Igreja Católica. Semama passada, o Vaticano intimou Wulliamson a apresentar uma retratação formal de suas declarações, mas o religioso britânico disse que só fará isso se for “convencido pelos fatos” de que o genocídio perpetrado pelos nazistas de fato ocorreu.
Cristianismo Hoje (Com reportagem da Agência Folha)
Preocupado com a péssima repercussão entre a comunidade judaica da reversão da excomunhão de um bispo católico que nega o Holocausto, o papa Bento XVI reiterou ontem o “compromisso irrevogável” do Vaticano contra o antissemitismo. A declaração foi feita em discurso a uma delegação de 60 representantes da Conferência de Líderes Judaicos dos Estado Unidos. No encontro, o pontífice católico confirmou a intenção de visitar a Terra Santa em maio. A viagem esteve ameaçada pelo esfriamento das relações entre o Estado de Israel e a Santa Sé devido ao fato de Bento XVI ter reabilitado o bispo britânico Richard Williamson, que disse numa emissora de TV que apenas “uns 300 mil” judeus foram mortos na Segunda Guerra Mundial, e não os 6 milhões que a história registra.
Joseph Ratzinger acrescentou que o extermínio dos judeus foi um “crime contra Deus e a humanidade”. Os membros da delegação reagiram de forma positiva. O rabino Arthur Schneier classificou as declarações como “um passo maravilhoso para sanar um tremendo problema”. Mas a atitude do papa não agradou a todos. Abraham Foxman, diretor da Liga de Antidifamação, disse que Bento XVI deve voltar a excomungar o polêmico bispo. Richard Williamson e outros três religiosos foram excomungado em 1988 por terem sido consagrados pela Sociedade São Pio 10, dissidente do Concílio Vaticano II, que reformou a Igreja Católica.
Bento XVI afirmou que havia cancelado as excomunhões como gesto de “compaixão” com intuito de sanar o único cisma formal na Igreja Católica. Semama passada, o Vaticano intimou Wulliamson a apresentar uma retratação formal de suas declarações, mas o religioso britânico disse que só fará isso se for “convencido pelos fatos” de que o genocídio perpetrado pelos nazistas de fato ocorreu.
Cristianismo Hoje (Com reportagem da Agência Folha)
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