Em comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira (25) o governo brasileiro condenou o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte.
O Brasil expressa a expectativa de que a República Democrática e Popular da Coreia se reintegre, o mais rapidamente possível e como país não nuclearmente armado, ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Da mesma forma, o governo brasileiro conclama a RPDC a assinar, no mais breve prazo, o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT) e a observar estritamente a moratória de testes nucleares", diz a nota.
A Coreia do Norte afirmou hoje que realizou "com sucesso" um novo teste nuclear, informou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA. De acordo com o governo ditatorial, a nova bomba é mais potente que a utilizada no teste de 2006, que levou o país a sofrer sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
O regime comunista descreveu o teste com um esforço para ampliar "a capacidade nuclear para defesa"
Repercussão
Diversos países, entre eles China, Rússia e Estados Unidos também condenaram o novo teste nuclear subterrâneo realizado pela Coreia do Norte.
O Ministério da Defesa da Rússia estimou que a explosão - que provocou um terremoto de magnitude 4,5 na escala Richter - foi comparável às das bombas americanas que destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945.
O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, afirmou que o país está "preocupado" e que os testes são "um golpe nos esforços de não proliferação". Na China, o ministério do Exterior disse em um comunicado que "o governo chinês é contra, de forma resoluta, o teste nuclear da República Democrática Popular da Coreia do Norte".
Por sua vez, o presidente americano, Barack Obama, disse a comunidade internacional deve tomar providências contra o que chamou de violação da lei internacional.
Segundo ele, a "Coreia do Norte está desafiando diretamente e de forma imprudente a comunidade internacional. O comportamento da Coreia do Norte aumenta as tensões e prejudica a estabilidade no nordeste da Ásia."
*Com informações da BBC e Folha Online
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