MARROCOS (37º) - A agência de notícias International Christian Concern (ICC) foi informada de que, desde 10 de maio, 23 estrangeiros receberam uma notificação de expulsão do Marrocos, marcando uma segunda onda de deportações de cristãos no país.
Um porta-voz da embaixada norte-americana no Marrocos disse em uma entrevista: “Estamos muito preocupados com isso. Ainda que dessa vez havia menos norte-americanos foram expulsos, estamos acompanhando o caso de perto. Já conversamos sobre isso com as autoridades marroquinas”.
Essas últimas notificações de expulsão são atribuídas ao proselitismo, que é ilegal na lei do Marrocos. No início deste ano, o reforço da lei de antiproselitismo resultou na deportação de aproximadamente 40 norte-americanos e muitos outros estrangeiros. No entanto, as autoridades marroquinas se recusaram a explicar as expulsões. “O governo do Marrocos está muito fechado e não quer dar nenhuma informação para o povo, o que é perturbador”, afirma. “Mas acreditamos que tudo esteja baseado no proselitismo”.
De acordo com organizações cristãs no Marrocos, a lista de deportados também inclui cidadãos do Reino Unido, França, Suíça, Espanha, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Guatemala, Colômbia e Coreia.
A deportação de estrangeiros também afetou a igreja nacional. Um pastor em Marraquesh afirmou: “Interrompemos todos os cultos. Tememos que eles nos ataquem se estivermos reunidos. O próximo passo será contra os marroquinos”.
Essas expulsões causaram preocupação no Congresso norte-americano, que realizará uma audiência no dia 17 de junho para poder examinar o assunto. O congressista Frank Wolf, um líder na proteção da liberdade religiosa, declarou: “Peço que o governo do Marrocos mantenha seu compromisso com os princípios da liberdade religiosa que, durante muito tempo, foram um modelo de tolerância e modernidade no mundo árabe”.
Tradução: Missão Portas Abertas
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