INDONÉSIA (48º) - Os cristãos continuam a enfrentar muita perseguição na cidade de Bekasi, a 25 km de Jacarta. Nesta semana, penduraram um banner em frente a uma mesquita, com a foto de um cristão com uma corda em volta do pescoço, e escrito: “Esse homem merece a pena de morte!”.
O homem é Andreas Sanau, 29 anos, acusado juntamente com Henry Sutanto pela Frente de Defesa Islâmica (FPI) e organizar batismos em massa. A FPI é um grupo radical muçulmano conhecido por sua violência contra as minorias religiosas, principalmente cristãos.
Por anos, os extremistas muçulmanos perseguiram os cristãos, acusando a “classe” de tentar “cristianizar” a cidade. Nos primeiros meses de 2010, os grupos muçulmanos radicais interromperam cultos e impediram os cristãos de entrar em suas igrejas.
As acusações contra Sanau e Sutanto são resultados de uma iniciativa da Fundação Mahanaim, uma organização cristã que ajuda os necessitados. Na última quarta-feira, 14 ônibus lotados se encontraram na casa do presidente da fundação, Henry Sutanto. Para Murhali Barda, o líder local da FPI, o Sutanto “deve ser morto; ele quer realizar um batismo em massa”.
A porta-voz da fundação, Marya Irawan, disse que os ônibus lotados de pessoas eram aldeões que foram até lá para participar do programa para os necessitados. A Fundação não tinha intenção de batizar ninguém.
Enquanto isso, a situação está piorando, principalmente depois que a FPI decidiu colocar uma organização paramilitar à frente do esperado conflito entre os cristãos. Mais de 1.500 voluntários muçulmanos estão sendo treinados.
De acordo com Murhali Barda, líder da Frente de Defesa Islâmica, “fazemos isso porque queremos encher o coração dos cristãos de medo. Se eles se recusarem a parar o que estavam fazendo, estamos prontos para brigar”.
Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: AsiaNews
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