INDONÉSIA (48º) - O país que é lar da maior população muçulmana do mundo celebrou na última quarta, o 65º dia da independencia em meio a um sentimento generalizado de desconfiança na capacidade do governo em verificar ataques de grupos islâmicos contra igrejas.
Organizações muçulmanas e islamicas, budistas e hindus uniram-se a centenas de cristãos para um culto ecumênico perto da praça do monumento nacional em Jacarta para protestar sobre um “governo inativo” pelos ataques a cristãos e “fechamento forçado das igrejas,” segundo o jornal, the jakarta globe. Eles planejaram manter o serviço fora do Palácio do Estado, mas o governo proibiu devido aos preparativos para as celebrações do dia da independência, o jornal relata.
“Porque o presidente [Susilo Babang] Yudhoyono levou tantos dias para se pronunciar contra os ataques ?”, diz o rev. Dr. Sae Nababan, presidente do conselho mundial de igrejas da Asia, a Compass. “ Tanto descuidado pode ser perigoso à nossa democracia. Funcionários públicos não podem esquecer que são responsáveis perante as pessoas.”
Nababan estava se referindo ao apelo do presidente Yudhoyono para a harmonia religiosa um dia antes do longo mês islâmico de jejum, o ramadã, começar na quarta (11 de agosto). De acordo com o jornal, foi o primeiro “comentário público”endereçado “à uma recente onda de violência contra minorias religiosas.”
A declaração do presidente veio após o quinto ataque à igreja cristã protestante filadélfia Batak, em Bekasi, um subúrbio de Jacarta, em 8 de agosto.
Mais de 300 membros do fórum de extremistas islâmicos (FUI) e a frontaria dos defensores islâmicos (FPI) romperam a barricada formada por policiais e feriram pelo menos uma dúzia de pessoas durante o culto aberto de domingo. A igreja tem enfrentado ataques desde novembro de 2000, quando construíam o prédio.
Tradução: Carla Priscilla Silva
Fonte: Compass Direct
Nenhum comentário:
Postar um comentário