ÍNDIA (30º) - Uma cristã que tinha escapado da violência extremista hindu foi morta no dia 25 de novembro, após deixar o campo de refugiados para fazer a colheita do arroz.
Lalita Digal, 45 anos, foi assassinada no vilarejo de Dobali, no distrito de Kandhamal, aonde ela estava com uma amiga, relatou a Comunidade Evangélica da Índia (EFI). Ela havia retornado ao vilarejo em 21 de novembro.
Em 25 de novembro, ela teria sido tirada à força de casa e assassinada. Nenhuma prisão foi feita até o momento, de acordo com a EFI.
A administração do Estado tem forçado o povo a deixar os campos de refugiados, mesmo sem casas para onde retornar.
Representantes da Kandhamal Christian Jankalyan Samaj disseram a uma coletiva de imprensa na semana passada que as ameaças de nacionalistas hindus continuam, exigindo que os cristãos assustados se “reconvertam” ao hinduísmo.
As condições nos campos de refugiados permanecem precárias. No campo de Daringbadi, Leunsio Digal morreu em 24 de novembro por falta de medicação adequada, relatou a EFI. Ele sofrera febre por uma semana sem ter acesso a medicações que a aliviassem.
Digal serviu como catequista por 25 anos na paróquia de Simonbadi, na arquidiocese de Cuttack- Bhubaneswar.
Em 22 de novembro, a polícia de Orissa atirou em dois cristãos no vilarejo vizinho de Kandhamal, Kutunniganda, matando um e ferindo gravemente outro, de acordo com o Conselho Global de Cristãos Indianos.
Junesh Badaraita morreu no local. O que fora ferido, Karnel Badaraita, disse mais tarde a uma estação de TV que eles estavam procurando por gado perdido com uma lanterna quando a polícia atirou neles.
A polícia fazia buscas na área, à procura de um campo de treinamento de naxalites (revolucionários maoístas ou marxistas-leninistas). Sob a chefia do inspetor Narbada Kiro, ela teria supostamente atirado nos dois cristãos a uma distância de 350 metros.
A polícia afirmou que os dois cristãos eram naxalites, embora os moradores do vilarejo tenham refutado essa declaração. Em protesto, os moradores agitados bloquearam uma estrada pública e impediram que os funcionários do governo chegassem a suas repartições naquela área.
Até o momento, o administrador do distrito prometeu compensação à família do falecido e suspendeu o grupo de buscas, disse o Conselho Global.
Tradução: Getúlio Cidade
Fonte: Compass Direct
Lalita Digal, 45 anos, foi assassinada no vilarejo de Dobali, no distrito de Kandhamal, aonde ela estava com uma amiga, relatou a Comunidade Evangélica da Índia (EFI). Ela havia retornado ao vilarejo em 21 de novembro.
Em 25 de novembro, ela teria sido tirada à força de casa e assassinada. Nenhuma prisão foi feita até o momento, de acordo com a EFI.
A administração do Estado tem forçado o povo a deixar os campos de refugiados, mesmo sem casas para onde retornar.
Representantes da Kandhamal Christian Jankalyan Samaj disseram a uma coletiva de imprensa na semana passada que as ameaças de nacionalistas hindus continuam, exigindo que os cristãos assustados se “reconvertam” ao hinduísmo.
As condições nos campos de refugiados permanecem precárias. No campo de Daringbadi, Leunsio Digal morreu em 24 de novembro por falta de medicação adequada, relatou a EFI. Ele sofrera febre por uma semana sem ter acesso a medicações que a aliviassem.
Digal serviu como catequista por 25 anos na paróquia de Simonbadi, na arquidiocese de Cuttack- Bhubaneswar.
Em 22 de novembro, a polícia de Orissa atirou em dois cristãos no vilarejo vizinho de Kandhamal, Kutunniganda, matando um e ferindo gravemente outro, de acordo com o Conselho Global de Cristãos Indianos.
Junesh Badaraita morreu no local. O que fora ferido, Karnel Badaraita, disse mais tarde a uma estação de TV que eles estavam procurando por gado perdido com uma lanterna quando a polícia atirou neles.
A polícia fazia buscas na área, à procura de um campo de treinamento de naxalites (revolucionários maoístas ou marxistas-leninistas). Sob a chefia do inspetor Narbada Kiro, ela teria supostamente atirado nos dois cristãos a uma distância de 350 metros.
A polícia afirmou que os dois cristãos eram naxalites, embora os moradores do vilarejo tenham refutado essa declaração. Em protesto, os moradores agitados bloquearam uma estrada pública e impediram que os funcionários do governo chegassem a suas repartições naquela área.
Até o momento, o administrador do distrito prometeu compensação à família do falecido e suspendeu o grupo de buscas, disse o Conselho Global.
Tradução: Getúlio Cidade
Fonte: Compass Direct
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